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5 curiosidades sobre o Cedro Australiano cultivado no Brasil que você não sabia

O Cedro Australiano encontrou no Brasil condições favoráveis para se desenvolver e pode ser comparado ao Eucalipto, que ainda é unanimidade quando se trata de floresta plantada, tendo a única diferença de que para ter bom desenvolvimento, o Cedro Australiano precisa ser plantado em solo fértil.

Embora esta madeira tenha sido introduzida recentemente no Brasil, existem algumas curiosidades sobre o Cedro Australiano que certamente você gostaria de saber, e foi exatamente isso que trouxemos para você, confira:




1. Introduzido no Brasil na década de 70

O Cedro Australiano foi introduzido no país pela antiga Aracruz Celulose, sendo plantado pela primeira vez em áreas de teste no norte do Espírito Santo. Embora a empresa não tenha optado pelo cultivo em larga escala, já naquela época percebeu que a espécie poderia oferecer alta renda para produtores rurais, e doou mudas a produtores, prefeituras e ao INCAPER, iniciando assim a difusão da cultura. No entanto, não houve sequencia criteriosa para desenvolvimento de uma nova espécie no país, que foi retomado mais tarde por outros empreendedores entusiastas desse cultivo.




2. Ganhando o espaço antes ocupado pelo Mogno e Cedro Rosa

No mercado interno, a madeira do Cedro Australiano está aos poucos ocupando o lugar da madeira do Cedro Rosa e do Mogno, duas espécies nativas cada vez mais escassas, até então usadas na fabricação de móveis e acabamentos, laminação e na construção civil.












3. Segurança Tecnológica

Desde 2002, graças a parceria entre Universidades, empresários brasileiros e uma Organização de Pesquisa Científica e Industrial australiana, hoje o Cedro Australiano produzido no Brasil oferece segurança de manejo, nutrição, pragas e doenças, seleção de herbicidas, melhoramento, qualidade da madeira e processamento. Existem cerca de 380 trabalhos científicos desenvolvidos e atualmente mais de 100 em andamento que tratam sobre os mais diversos assuntos, tais como: métodos de plantio, desrama, nutrição, melhoramento e seleção genética, técnicas de desdobro e usinagem, termo retificação, resistência a xilófagos, uso estrutural, etc.




4. O primeiro ciclo completo, do plantio à colheita, no Brasil aconteceu em 2013

Graças aos incansáveis esforços de empreendedores que acreditaram na cultura do Cedro Australiano no Brasil, que investiram em pesquisa e desenvolvimento para alcançar segurança tecnológica e mais pessoas interessadas em investir nessa nova cultura, o primeiro corte dessa madeira aconteceu em 2013, resultado de mudas plantadas em 2003. Claro que ainda em quantidade pequena, no entanto, a qualidade e a quantidade cresce a cada ano.




5. Em alguns anos os produtores brasileiros conseguirão atender toda a demanda interna

Embora o mercado interno tenha a demanda de 60 mil m³ de cedro, os produtores ainda não conseguem atender toda a demanda do mercado interno. Como alternativa para vender a madeira que já foi produzida, eles buscam oferecer o produto para clientes menores, conscientizando todos os envolvidos que em alguns anos o setor terá condições de garantir qualidade, quantidade e continuidade de fornecimento a todos os clientes.


E para finalizar esse artigo que trouxe 5 curiosidades sobre o Cedro Australiano cultivado no Brasil que você não sabia, enfatizamos a importância de quem compra se certificar da procedência da madeira, eliminando o risco de comprar madeira ilegal.




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